Associação dos Oficiais de Justiça
do Distrito Federal e Tocantins
AOJUS-DF
Fundada em 14 de março de 1991
  • Início
  • Institucional
    • Diretoria
    • Estatuto da AoJus
    • Regimento da AOJUS
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
AOJUS-DF
  • Início
  • Institucional
    • Diretoria
    • Estatuto da AoJus
    • Regimento da AOJUS
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
AOJUS-DF
Sem resultados
Ver todos os resultados

GOVERNO “INFLA” CUSTO DO PCS AO OMITIR RETORNO TRIBUTÁRIO, MOSTRA ESTUDO

1 de julho de 2010
em Notícias

O governo Lula superestima o custo do PCS-4 em mais de 50% como parte dos artifícios usados para atacar o projeto de lei do Judiciário Federal.

É o que mostra análise do economista Washington Lima, do Departamento Econômico do Sintrajud, sindicato da categoria em São Paulo. O custo bruto anual do PL 6613/2009 é de R$ 6,3 bilhões, de acordo com as justificativas anexas ao projeto. O custo líquido, segundo o documento, é de R$ 4,6 bilhões.

Chega-se a este último número descontando-se as contribuições previdenciárias patronal e do trabalhador. O economista mostra que o valor é ainda menor se for aplicado o desconto do Imposto de Renda: fica em R$ 3,3 bilhões, quase metade do custo bruto.

No orçamento, pouco mais que inflação

Mas, mesmo aplicando-se os valores totais brutos, o impacto do projeto também é inferior ao que reza a propaganda negativa do governo quando se olha para o seu peso sobre o atual orçamento de pessoal do Judiciário Federal: de apenas 26,98%.

?Embora na carreira efetiva o aumento médio seja maior do que esse percentual, isso ocorre principalmente em razão de que várias parcelas da remuneração não têm aumento previsto?, explica Washington. Refere-se aos cargos em comissão, funções comissionadas, vantagens pessoais nominalmente incorporadas (VPNI), quintos ou décimos. Além disso, ressalta, contribui para isso o fato de o orçamento de pessoal também incluir as despesas com os magistrados.

O economista observa que esse percentual no acréscimo nas despesas com pessoal é muito próximo ?da inflação desde a entrada em vigor do último PCS?, em junho de 2006. A inflação apurada pelo IVC (Índice do Custo de Vida) no período de junho de 2006 e maio de 2010 é de 21,32%.

Diferença não desaparece: fica na União

Ao criticar o projeto que revisa o Plano de Cargos e Salários, num esforço para “colar” a ideia de que não há recursos para aplicá-lo, o Ministério do Planejamento arredonda o custo para R$ 7 bilhões e diz que o aumento nos salários dos servidores será de quase 60%.

São com esses números que o governo faz a propaganda negativa da proposta. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), já se utilizaram dessa cifra para dizer, a jornalistas, que “não tem de onde tirar 7 bilhões?.

Ocorre que, como mostra a análise do economista, não é preciso “arrumar” R$ 7 bilhões. Ao desprezar a despesa líquida e mirar apenas no custo bruto, o governo omite que essa diferença entre um valor e outro não desaparece e muito menos vai parar na conta do servidor. Ela volta aos cofres públicos. ?Na verdade nem chega a sair, é descontada direto na fonte?, diz Adilson Rodrigues, da Justiça Federal de Santos (SP).
Ex-dirigente da federação nacional (Fenajufe), Adilson vê o governo agindo de má-fé ao usar assim os números do impacto orçamentário do projeto.
Diante disso, observa, seria impossível colocar o PCS nas pautas de discussões de Brasília não fosse a greve nacional da categoria, iniciada no dia 6 de maio.

Números escondem congelamento

Ao apresentar o estudo (cuja íntegra está www.sintrajud.org.br), Washington faz questão de frisar que é o valor bruto que deve ser incluído na previsão orçamentária do projeto, por óbvias razões legais.
Mas, omitir que as despesas reais imediatas com a proposta são bem inferiores ? e revelam o que de fato pode acabar no bolso do servidor ? é um artifício do governo para “inflar” de forma irreal os salários da categoria e esconder o real congelamentos salarial aplicado nos últimos anos. ?O PCS é uma forma defesa da categoria à própria inflação, pois o governo não aplica, com a total conivência do Poder Judiciário, o dispositivo constitucional que obriga as revisões gerais dos servidores públicos federais?, conclui o economista.

Fonte: Luta Fenajufe Notícias por Hélcio Duarte Filho

Publicação anterior

ATENÇÃO APOSENTADOS – COMISSÃO ESPECIAL DA CÂMARA FARÁ REUNIÃO PARA TRATAR DA EMENDA 555-A

Próxima publicação

PEC 555/2006: VOTAÇÃO TRANSFERIDA PARA O DIA 07

Publicações relacionadas

JUSTIÇA CONDENA PM QUE AGREDIU OFICIALA DE JUSTIÇA EM MINAS GERAIS
Notícias

JUSTIÇA CONDENA PM QUE AGREDIU OFICIALA DE JUSTIÇA EM MINAS GERAIS

ENVIO DE ARTIGOS AO 16º CONOJAF: MELHOR TRABALHO TERÁ PRÊMIO DE R$ 1.000
Notícias

ENVIO DE ARTIGOS AO 16º CONOJAF: MELHOR TRABALHO TERÁ PRÊMIO DE R$ 1.000

AOJUS-DF/TO SE REÚNE COM A COAMA PARA APRESENTAÇÃO DA NOVA DIREÇÃO E ATUAÇÃO POR NOMEAÇÕES E CARGOS DE OFICIAIS DE JUSTIÇA
Notícias

AOJUS-DF/TO SE REÚNE COM A COAMA PARA APRESENTAÇÃO DA NOVA DIREÇÃO E ATUAÇÃO POR NOMEAÇÕES E CARGOS DE OFICIAIS DE JUSTIÇA

Próxima publicação

PEC 555/2006: VOTAÇÃO TRANSFERIDA PARA O DIA 07

Buscar

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Institucional
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato

Desenvolvido por Pressy © 2023
Pressy Comunicação e Tecnologia

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Institucional
    • Diretoria
    • Estatuto da AoJus
    • Regimento da AOJUS
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato

Desenvolvido por Pressy © 2023
Pressy Comunicação e Tecnologia