Associação dos Oficiais de Justiça
do Distrito Federal
AOJUS-DF
Fundada em 14 de março de 1991
  • Início
  • Institucional
    • Diretoria
    • Estatuto da AOJUS
    • Regimento da AOJUS
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
AOJUS-DF
  • Início
  • Institucional
    • Diretoria
    • Estatuto da AOJUS
    • Regimento da AOJUS
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
AOJUS-DF
Sem resultados
Ver todos os resultados

RÉU DEVE PROVAR IMPENHORABILIDADE DE BENS

19 de julho de 2010
em Notícias

A prova da impenhorabilidade de bens bloqueados deve ser produzida por quem a alega. Esse foi o entendimento da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao julgar o recurso proposto pelo Banco Rural contra Indústrias Reunidas de Colchões.
O relator, ministro Luis Felipe Salomão, destacou que é direito do que pleiteia a penhora, que ela seja em dinheiro. Entretanto, cabe ao réu provar que o dinheiro é fruto de verba salarial. Isso porque a lei determina que é impenhorável depósitos em conta-salário.
 
Segundo ministro, por outro lado, no caso, a exigência de o autor da ação provar que os saldos de conta corrente não possuem natureza salarial, somente poderia ser atendida mediante a prática de ilícito penal, consistente em violação de sigilo bancário.
 
Assim, assinalou o relator, mostra-se prudente não determinar, de imediato a penhora pedida pelo autor, já que o juízo de execução negou o pedido de constrição sem a oitiva da parte contrária, a quem caberia provar a impenhorabilidade.
 
O ministro Salomão, então, apenas permitiu ao executado a impugnação do pedido do banco, em prazo curto a ser fixado pelo juízo, que poderá, se for o caso, determinar a indisponibilidade dos recursos para não tornar sem efeito a medida. O relator ressaltou, ainda, que, não havendo comprovação do alegado pelo executado, a penhora deverá ser levada a efeito.
 
De acordo com os autos, em execução de título extrajudicial, foi indeferido o bloqueio de saldo disponível em contas correntes do executado, ao fundamento de não ter sido ?comprovado nos autos que o valor ali encontrado não seja proveniente do salário?.
 
Inconformado com a decisão, o Banco Rural interpôs Agravo de Instrumento. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou pedido. O entendimento foi o de que a penhora sobre o salário é vedada por lei. ?Nesse caso, incumbe ao exequente o ônus da prova de que o saldo encontrado na conta-corrente do executado não é proveniente de salário, a teor do artigo 333, I, do CPC?, decidiu. O banco, então, recorreu ao STJ. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
 
Resp 619.148
Fonte: CONJUR

Publicação anterior

STJ – FASE DE EXECUÇÃO – PENHORA PODE RECAIR SOBRE DINHEIRO DE BANCO

Próxima publicação

“BLOQUEIO DE BENS POR PROCURADOR NÃO EXCLUI A JUSTIÇA”

Publicações relacionadas

AOJUS DÁ AS BOAS-VINDAS AOS NOVOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DO TJDFT
Notícias

AOJUS DÁ AS BOAS-VINDAS AOS NOVOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DO TJDFT

ENTIDADES NACIONAIS ATUAM PELA INSTALAÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA
Notícias

ENTIDADES NACIONAIS ATUAM PELA INSTALAÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

AOJUS PARTICIPA DO VII ENOJUS EM SÃO PAULO
Notícias

AOJUS PARTICIPA DO VII ENOJUS EM SÃO PAULO

Próxima publicação

"BLOQUEIO DE BENS POR PROCURADOR NÃO EXCLUI A JUSTIÇA"

Buscar

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Institucional
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato

Desenvolvido por Pressy © 2023
Pressy Comunicação e Tecnologia

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Institucional
    • Diretoria
    • Estatuto da AOJUS
    • Regimento da AOJUS
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato

Desenvolvido por Pressy © 2023
Pressy Comunicação e Tecnologia