O oficial de justiça Sebastião Pereira Monroe, foi no último dia 16, realizar uma apreensão de veículo no bairro Jardim América em nome da justiça.No local, Avenida Arthur Ribeiro Guimarães, 415, o oficial de justiça deparou com o veículo a ser apreendido, uma VW Saveiro, placa BVA 1359, estacionada na frente da casa do executado, Sebastião de Freitas.
Sebastião Monroe, bateu na porta da residência e foi atendido por Ademar, filho do executado. Este foi informado pelo oficial que o veículo estava com pedido de apreensão pela justiça e o mesmo estava ali para levar o carro.
Ademar então chamou o pai, que ao chegar até a porta foi notificado pelo oficial que a partir daquele momento o carro estaria apreendido pela justiça e o mesmo deveria lhe entregar as chaves.
Neste momento, segundo declarações do oficial de justiça veio a proposta indecente. O filho do réu me disse, 'faz de conta que você não achou o carro, eu vou tirá-lo daqui. Ok?' , disse o servidor.
Com a negativa do oficial, Ademar perdeu a cabeça e começou agredir o funcionário público, que avisou o pai e o filho que os mesmos estavam praticando crime de desobediência, desacato e lesão corporal.
O pai, de posse das chaves, disse que não iria entregar o carro e ameaçou entrar no veículo e sair dali.O oficial de justiça disse então que caso ele entrasse no carro receberia voz de prisão. Neste momento o filho pediu as chaves para o pai para tirar o carro, sem saber o que fazer, o pai jogou as chaves no chão. Ademar apanhou-as, empurrou o oficial, causando lesões no cotovelo e nas costas e não satisfeito, Ademar se aproveitou de uma construção em frente de sua casa e de posse de uma pá ameaçou acertar a cabeça do oficial de justiça, não concretizando o ato em virtude de seu pai entrar na frente e pedir para que o filho não fizesse isso.
Ademar estava tão descontrolado que ameaçou até dar uma pazada no próprio pai, caso ele lhe desse as chaves do carro.Sebastião então jogou as chaves no chão e o filho descontrolado pegou e abriu o carro e saiu em disparada tomando rumo ignorado.
O oficial de justiça acionou a Polícia Militar que realizou rastreamento, mas não encontrou Ademar e nem o carro.
O caso foi parar na delegacia e segundo o delegado Tomas Edson, será marcada audiência para ouvir Sebastião Pereira de Freitas e seu filho Ademar Pereira de Freitas, ainda segundo o delegado, ambos já compareceram na delegacia após os fatos com advogado, mas não foi possível ouvi-los.
Já o servidor público Sebastião Monroe foi ouvido e segundo ele outras atitudes serão tomadas, uma delas foi o exame de corpo e delito que comprova que foi agredido no exercício de sua função.
'Se o pai dele não entra na frente ele poderia ter me matado', finalizou o oficial de justiça.
Fonte: Site Sindojusmg.
AOJUS/DF ? TRABALHANDO PELA VALORIZAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL