Consolidação da Legislação Federal e Regulamentação de Dispositivos da Constituição deve analisar nesta quarta-feira (11), o relatório do senador Romero Jucá (PMDB/RR) sobre a regulamentação do direito de greve do servidor público. O texto seria votado na reunião do dia 27 de novembro, mas a decisão foi adiada em razão de novas negociações com as centrais sindicais.
Apesar de previsto na Constituição, o direito de greve do funcionalismo público nunca foi regulamentado. Entre os pontos mais polêmicos da discussão está o quantitativo mínimo de servidores que deverão atuar durante a paralisação; a
definição de quais são os serviços essenciais; e a antecedência do aviso para a deflagração da greve; e a substituição de grevistas após decisão judicial. São questões que, na avaliação de representantes da categoria, na prática invalidam
o direito de greve dos servidores públicos.
Em encontro com sindicalistas, no final de novembro, Jucá admitiu mudar pontos do projeto e disse que preferia fechar um acordo para assegurar aprovação do texto. “Estamos discutindo as propostas com as centrais sindicais. É importante
continuar esse processo de busca de entendimento”, disse o senador.
A reunião está marcada para as 13 horas, na sala 9 da ala Alexandre Costa, no Senado