A virada do ano carrega uma simbologia muito especial para todos nós! Trata-se do momento em que refletimos sobre tudo que se passou no ano anterior, celebramos os acertos e utilizamos os erros como instrumento de aprimoramento de nossas atitudes, para que não mais incorramos neles. Há uma renovação generalizada. Recebemos uma nova chance para fazer diferente, para fazer melhor.
A magia da data repousa na própria origem do termo. Réveillon, palavra da língua francesa, decorre do verbo “réveiller”, que significa “despertar”, “acordar”, “reanimar”. A seu turno, “réveiller” remonta ao termo em latim “vigilare”, que aponta para os sentidos “permanecer acordado, atento, em vigília”.
Pensando nesse contexto etimológico, em 2015 vimos uma categoria subitamente “despertar” e construir a maior mobilização da história do Poder Judiciário no Brasil, talvez até mesmo uma das maiores, mais intensas e bem-organizadas do serviço público. Nunca esqueceremos o “Comando do Congresso”, o “trabalho no aeroporto”, a “carona solidária”, a “hospedagem solidária”, os grandes atos, os “arrastões, o acampamento no STF, entre outros.
Não fosse suficiente, mesmo com a manutenção do veto e o retorno do movimento grevista, fácil constatar o “estado de alerta” em que os servidores do PJU e do MPU se mantêm. Qualquer notícia de interesse dos colegas circula imediatamente nas mídias sociais que agregam servidores do Rio Grande do Sul ao Acre, criando uma potencial mobilização a qualquer momento.
Enfim, neste ano, nós, servidores do PJU e do MPU, acordamos e permanecemos em estado de vigília. Em breve, análises serão realizadas dividindo a categoria entre antes e depois de 2015. E sentiremos muito orgulho de saber que fizemos parte da construção da renovação da nossa história.