
Ambos são lotados no Tribunal de Justiça de São Luís e, através da vivência dos colegas de comarca no cumprimento dos mandados, redigiram 43 crônicas que, com uma linguagem simples e objetiva, levam o leitor a visualizar as cenas descritas e se sentir personagem das histórias.
Segundo Nonato Reis, “o Oficial de Justiça é um servidor solitário, que trabalha dirigindo o seu carro por ruas de difícil acesso, muitas vezes expondo a própria vida em lugares ermos de alta periculosidade”.
Jil Borges acrescenta que, além da superexposição, o Oficial também trabalha sobrecarregado, cumprindo muitos mandados que possuem prazos, o que aumenta os níveis de estresse do segmento. “Isso faz dele um servidor com os sentidos sempre ligados, porque o menor erro pode redundar em grave ameaça de direito”, ressalta.
Para o juiz Marcelo Oka, ao lançar luz sobre o cenário do cumprimento de diligências judiciais, “Ossos do Ofício” tem a virtude de jogar por terra alguns mitos. Um deles é a ideia de que o Oficial de Justiça age de forma negligente, sem compromisso. “Neste período de um ano coordenando a Central de Mandados pude observar de perto o quanto são diligentes e zelosos com o seu trabalho. No conjunto da obra eles fazem a diferença, para melhor”.
O livro será lançado às 17 horas do dia 25 de março, na Galeria de Arte do Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís (MA).
No dia 2 de abril, a obra será apresentada aos Oficiais de Justiça que estarão no III Congresso Nacional (CONOJUS), em Contagem-MG. O presidente da Aojus, Ivan Rodrigues, integra a delegação de Brasília que estará no evento em Minas Gerais.
Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo com informações da Fenassojaf