
O advogado classificou como “tragédia” a proposta apresentada pelo Executivo e as diversas alterações trazidas para a Constituição Federal, caso a matéria seja aprovada, e os novos vínculos empregatícios que a PEC agrega à Administração Pública.
Assim como já mencionado durante a live realizada pela Fenassojaf em 16 de setembro, Dr. Rudi voltou a falar sobre a possibilidade de desvio de recursos e os pontos que afetam diretamente os Oficiais de Justiça e o serviço público como um todo. “O Estado passa a ser subsidiário, o que significa que ele só atua quando a iniciativa privada não resolver; e o serviço público em si passa a ser ofertado onde isso não for possível”, disse.
O Assessor Jurídico abordou a viabilidade da demissão de servidores através da avaliação de desempenho “e é importante lembrar que quem vai avaliar é uma pessoa que ocupará um cargo de liderança ou assessoramento, sem vínculo com a carreira ou filtragem de competência para isso”.
O veto à concessão de auxílios, benefícios e vantagens futuros também foram apontados pelo advogado. “Notem vocês que já estão na carreira e possuem estabilidade que a notícia que se deu é que a Reforma não os atingiria. Mas, além do que eu já apresentei aqui, a única garantia que vocês têm é aquilo que foi adquirido até 1º de setembro de 2020. Todo e qualquer benefício ou vantagem posterior a essa data só será concedido a vocês se puder ser concedido aos novos servidores”, destacou.
“A Administração Pública vai virar uma administração de interesses privados que apropriarão o Estado. E aqui eu não faço terrorismo, eu estou falando exatamente o que está na emenda”, finalizou.
A participação do advogado Rudi Cassel na assembleia da Aojustra está disponível no canal da Associação no Youtube. Clique Aqui e assista a íntegra da fala do Assessor Jurídico
Fonte: Fenassojaf