Associação dos Oficiais de Justiça
do Distrito Federal e Tocantins
AOJUS-DF
Fundada em 14 de março de 1991
  • Início
  • Institucional
    • Diretoria
    • Estatuto da AoJus
    • Regimento da AOJUS
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
AOJUS-DF
  • Início
  • Institucional
    • Diretoria
    • Estatuto da AoJus
    • Regimento da AOJUS
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
AOJUS-DF
Sem resultados
Ver todos os resultados

BASTA DE SALÁRIOS DEFASADOS

29 de novembro de 2010
em Notícias



Os servidores do
Judiciário Federal e do Ministério Público da União de todo o país há dois anos
vêm lutando para recompor as perdas salariais, tentando aprovar os projetos que
revisam seus Planos de Cargos e Salários (PL 6613/09 e PL 6697/09), atualmente
em tramitação na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Sem
aumento real há quatro anos, uma vez que ao final de sua implementação o atual
plano já estava defasado devido ao parcelamento em quatro vezes, a categoria
vem enfrentando ainda, ao longo das últimas décadas, o desrespeito à data-base,
a falta de uma política salarial para o conjunto do funcionalismo público e a
ameaça concreta de um congelamento salarial nos próximos dez anos, caso o
Projeto de Lei Complementar nº 549/09 seja aprovado na Câmara dos Deputados.

Desde que os PCSs foram
encaminhados à Câmara dos Deputados, após uma grande greve de quase dois meses
no final de 2009, os servidores continuam lutando para que o Congresso Nacional
aprove a revisão salarial ainda este ano e sua implementação se dê a partir de
janeiro de 2011. Em meados de maio, os servidores em todo o país deflagraram
novo movimento grevista, que garantiu a aprovação dos projetos na Comissão de
Trabalho, Administração e de Serviço Público da Câmara. No entanto, após o
envio dos projetos à Comissão de Finanças, nenhum avanço foi obtido, mesmo com
a constante pressão por parte da categoria.

As dificuldades e os
ataques vêm de todas as partes. Primeiro, das cúpulas do Judiciário Federal e
do MPU, que não assumiram, efetivamente, a mediação junto ao Executivo para que
as negociações em relação aos projetos avançassem. Segundo, do governo federal,
que vem demonstrando claramente sua indisposição, a partir de posicionamentos
expressados por setores da área econômica, de conceder reajuste salarial aos
servidores, em especial aos do Judiciário Federal e do MPU. E terceiro, dos
veículos da grande imprensa que, como aconteceu em todos os outros planos de
cargos e salários, têm se utilizado de inverdades para colar a falsa ideia de
que trata-se de um reajuste alto, sem apresentar à população os verdadeiros
motivos que levam a categoria a lutar pela aprovação dos PLs 6613/09 e 6697/09.

Os jornais e o governo
falam em 56% de reajuste, mas escondem que esse índice não recairá sobre a
folha, sendo apenas em cima do salário base, sem incidir sobre vantagens
pessoais, funções comissionadas (FCs) e cargos em comissão (CJs). Também não
explicam que, conforme ocorreu nos planos anteriores, a implementação da
revisão salarial se dará de forma parcelada e que, ao final, a tabela já estará
defasada, uma vez que a mesma foi elaborada no início de 2009.

Pesa também o fato de o
governo insistir que não dispõe dos recursos necessários para aprovar os
projetos e garantir o reajuste dos servidores. O que é falso, pois estudos
apontam que os valores destinados no Orçamento de 2010 para despesas com
pagamento de pessoal ativo, aposentado e pensionista, não foram totalmente
executados, para, entre outras coisas, pagar juros da dívida. E essa sobra, de
acordo com o estudo, corresponde a um valor acima do necessário para
implementar os dois planos de cargos e salários.

Outra realidade que
precisa ser ressaltada é que a categoria, reunida nos vários fóruns promovidos
pela Fenajufe e sindicatos de base, reafirma sua deliberação, resultado de um
amplo debate promovido ao longo dos últimos dois anos, em defesa intransigente
dos PLs 6613/09 e 6697/09. Portanto, para a Fenajufe, discutir neste momento
qualquer alternativa que seja diferente do que foi aprovado pela maioria dos
servidores, pode atrasar ainda mais o fechamento de um acordo entre o STF, a
PGR e o governo federal.

Além disso, a categoria
está insatisfeita e repudia, com veemência, o fato de a proposta de Lei
Orçamentária Anual (LOA) não trazer os recursos necessários aos projetos, mas,
por outro lado, prever o montante do reajuste dos magistrados e membros do MPU,
cuja aprovação já está praticamente garantida no Congresso Nacional.

Diante de todas essas
dificuldades e passado o processo eleitoral, os trabalhadores do Judiciário
Federal e do MPU exigem que o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, e o
Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, assumam o protagonismo no
processo de negociação junto à Presidência da República, buscando valorizar seu
quadro de funcionários que, efetivamente, é quem garante à população o acesso à
justiça.

Nesta quarta-feira, 24
de novembro, os servidores, que deflagraram nova greve por tempo indeterminado
desde o último dia 17, realizarão ato público em frente ao STF, em Brasília, a
partir das 15h. Atualmente, oito estados já estão com seus trabalhos parados e
os demais marcaram novas paralisações para esta semana, visando a construção da
greve por tempo indeterminado. A Fenajufe reforça ser favorável ao diálogo com
as instituições responsáveis pelo encaminhamento dos projetos, mas infelizmente
não é o que vem ocorrendo, e explica que, diante dessas dificuldades, a greve
deflagrada neste momento é a única maneira de forçar o andamento das
negociações. Por isso, os servidores virão a Brasília participar do ato público
e mostrar às cúpulas do Judiciário e do MPU a unidade da categoria em defesa de
sua revisão salarial.

Fonte:
JusBrasil

Publicação anterior

DOIS MIL SERVIDORES COBRAM DE PELUSO E LULA AVANÇO NAS NEGOCIAÇÕES DO PCS

Próxima publicação

TJDFT INICIA AÇÃO COM 42 BANCAS PARA ACORDO

Publicações relacionadas

AOJUS/DFTO CONVOCA ASSEMBLEIA GERAL PARA INDICAÇÃO DOS NOMES DE DIRETOR PARA A JUSTIÇA FEDERAL E A JUSTIÇA DO TRABALHO
Notícias

AOJUS/DFTO CONVOCA ASSEMBLEIA GERAL PARA INDICAÇÃO DOS NOMES DE DIRETOR PARA A JUSTIÇA FEDERAL E A JUSTIÇA DO TRABALHO

CSJT PUBLICA ATO QUE REAJUSTA O VALOR DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA
Notícias

CSJT PUBLICA ATO QUE REAJUSTA O VALOR DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

AOJUS/DFTO SE REÚNE COM A CORREGEDORIA DO TJDFT EM AGRADECIMENTO PELA AMPLIAÇÃO DO PRAZO PARA CUMPRIMENTO DOS MANDADOS ORDINÁRIOS
Notícias

AOJUS/DFTO SE REÚNE COM A CORREGEDORIA DO TJDFT EM AGRADECIMENTO PELA AMPLIAÇÃO DO PRAZO PARA CUMPRIMENTO DOS MANDADOS ORDINÁRIOS

Próxima publicação

TJDFT INICIA AÇÃO COM 42 BANCAS PARA ACORDO

Buscar

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Institucional
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato

Desenvolvido por Pressy © 2023
Pressy Comunicação e Tecnologia

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Institucional
    • Diretoria
    • Estatuto da AoJus
    • Regimento da AOJUS
  • Jurídico
  • Convênios
  • Notícias
  • Contato

Desenvolvido por Pressy © 2023
Pressy Comunicação e Tecnologia