Veja abaixo o comunicado do presidente Alexandre Mesquita sobre a proposta de montar uma força-tarefa para trabalhar nas eleições.
Prezados colegas,
Nossa categoria está passando por um período de mudanças, algumas boas, outras nem tanto, com a expectativa ainda de realizarmos algumas conquistas no TJDFT, como o aumento da indenização de transporte, os 11,98%, a contratação de mais oficiais, etc.
Ao mesmo tempo, ataques contra a nossa categoria e nossas conquistas vem sendo deflagrados cada vez com mais força; vide a ANAJUS e sua cruzada contra nossa Gratificação, o pessoal do ?subsídio já? e, mais recentemente os ministros do Supremo que questionaram a aposentadoria especial e a existência da própria GAE, e o CNJ dizendo que somos uma carreira em extinção.
Bem, acredito que parte disso se deve à nossa inércia. Estamos preocupados apenas com nosso microcosmo e não pensamos de forma mais ampla; vivemos apenas para cumprir nossos mandados e depois vamos pra casa, para fazer nossas tarefas caseiras ou para assumir um segundo emprego, que muitos acham mais importante e gratificante do que o cumprimento de mandados, contudo este é o nosso maior e verdadeiro ganha pão.
Acho que está na hora de passarmos a pensar maior, de procurarmos sair de nossa área de conforto e surpreender a administração do Tribunal com nossa atitude e competência, de fazer mais do que apenas o que nos é devido, para que possamos mostrar que merecemos ganhar tudo aquilo que pleiteamos.
Estamos às vésperas de uma eleição no DF depois de um momento muito conturbado no cenário político local, assim gostaria de sugerir a todos os colegas que nos apresentemos ao TRE/DF para trabalhar como voluntários na próxima eleição, atuando como oficiais de justiça, mas desta feita com o objetivo de manter a lisura do processo eleitoral.
A idéia é a AOJUS, com o respaldo de seus associados, oferecer ao presidente do TRE/DF, que é desembargador do TJDFT, o seu quadro de oficiais para trabalhar voluntariamente nas eleições, utilizando camisas fornecidas pela Associação com a identificação de oficial de justiça.
Acho que tal iniciativa, nunca antes tentada por nós, tem o condão de começar a mudar a forma como somos vistos dentro do Poder Judiciário, fazendo com que os dirigentes dos Tribunais (TJDFT e TRE/DF) passem a reconhecer mais o nosso valor. Acredito que com essa iniciativa podemos ainda começar a mudar o conceito que nossos colegas internos fazem de nós e do nosso trabalho. Precisamos nos mostrar como categoria forte, como grupo organizado, que não prioriza só o dinheiro, mas que também está preocupada com a sociedade.
Para isso, preciso do apoio de todos os associados, assim, solicito que os colegas entrem em contato com a AOJUS para afirmarem se querem ou não ser voluntários no dia do pleito eleitoral. Se tivermos uma quantidade significativa de colegas interessados irei pessoalmente ao TRE/DF apresentar nossa oferta.
Conto com o apoio e as ponderações de todos.
Alexandre Mesquita