Diligência de Oficiala de Justiça salva mulher de cárcere privado no Paranoá/DF
Ontem (20/01/2016), uma Oficiala de Justiça do TJDFT foi realizar uma intimação em uma residência no Paranoá, quando, ao chamar pelos moradores, foi surpreendida por gritos de socorro de dentro da casa. A moradora havia sido deixada em cárcere privado pelo companheiro e estava apavorada, gritando pela libertação.
A Oficiala verificou que a casa estava completamente trancada por cadeados e pediu ajuda ao vizinho, que também não logrou êxito. Ato contínuo, a Oficiala de Justiça chamou a Polícia Militar, que finalmente conseguiu libertar a vítima.
A Oficiala também foi à 6ª Delegacia da Polícia Civil, onde foi registrada a ocorrência, e se colocou à disposição para depor como testemunha. No relato da servidora do TJDFT, ela já se dirigiu ao local com medo por algumas casas da localidade possuírem aspectos mais semelhantes ao de um cativeiro. Felizmente, o autor do cárcere privado não chegou no momento em que a Oficiala tentava libertar a vítima.
Submetidos a uma atividade profissional repleta de riscos e imprevistos, os Oficiais de Justiça do TJDFT são os agentes públicos responsáveis pela entrega da prestação jurisdicional nos mais longíquos e perigosos lugares do Distrito Federal. Com a escalada da violência, entretanto, o Estado deve oferecer as condições de segurança necessárias para que os Oficiais de Justiça possam continuar a fazer com que a justiça alcance toda a sociedade, de maneira a promover a paz social.
Brasília/DF, 21 de janeiro de 2016.
Gerardo Alves Lima Filho
Presidente da AOJUS/DF